segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Esse aí são fragmentos captados do cotidiano em grupo, das relações humanas estabelecidas aqui no Lumo Coletivo. Surpresas e lições despejadas despachadas, talvez tema para aquelas discussões onde a conclusão final é o que menos importa.

Arte é se encontrar

Como prerrogativa inicial desses clarões, visto-me, entre outras, da teoria dos complexos (redes, organismos).

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A opção voluntária de se relacionar pressupõe questões, intrínsecas a sua manifestação, que nem sempre são devidamente observadas. Afinal, estar atento aos pentelhos que caem num banheiro de uso coletivo é estar, inclusive, analisando os critérios de quem, por direito (qualquer um que se estabeleça), deverá recolher os pentelhos alheios.

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Imaginem por um momento

que um objetivo fosse o centro de uma circunferência

onde pessoas (desarmadas, de preferência)

mirassem esse epicentro.

Engraçadas as conseqüências matemáticas dessa relação:

Quanto mais cabeças em roda

mais distantes umas das outras

e mais distantes cada um

um por um

do fim comum.

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Quem não se comunica, se trumbica

se não foi pelo menos sincero.

Sinceridade, aferência pessoal consigo mesmo, com o que se mira....o que se quer, afinal?

Sinceridade, sempre a paulada enigmática.

Seja qual for a real manifestação do livre, do ser liberto (libertário ou não), ainda continua sendo arte se encontrar

Não se termina o vivido

Abandona-se

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