Vamos lá
cutuco:
Por que moeda
se o amanhã desconhece qualquer meta?
Por que teu ego?
Se olha pra cima
Teto é universo sorrateiro esmigalhando
teu ridículo:
a mente é ameba
querendo saber campos quânticos
Como!?
Por todos os cantos, há infinitos
galácticos
atômicos
e não vejo ninguém devidamente atônito
enlouquecido e pluma
de ter-se finalmente visto ínfimo
estúpido
e vivo
Não se deliciam
Não acordam no sabor açúcar
a doce liberdade da imensidão
Os olhos abrem, sim, dopados
e ecce homo patética (e íssimamente!)
cotidiano blá, e blá e blá...Estúpidos!
Perdida a paciência no verso.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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